Qual o limite entre o fracasso e o sucesso de um negócio? Para a empreendedora Elisa Marchi, foi a aposta no online que fez pesar a balança para o lado positivo. A jovem de Blumenau é proprietária da marca de sapatos artesanais E. Marchi, fundada em 2015. Atualmente, são clientes de Goiás e São Paulo que mais consomem os modelos exclusivos e feitos à mão para homens e mulheres.
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E além da visão empreendedora de sua fundadora, a Sapatos E. Marchi também deu um passo à frente quando buscou apoio para seguir inovando. A empresa é uma das adeptas do ALI, o programa Agentes Locais de Inovação, desenvolvido pelo Sebrae em parceria com o CNPq. “O projeto foi uma indicação do meu pai, que também é empresário, e achei que seria perfeito para me ajudar em algumas questões que, mesmo depois de quase cinco anos de empresa, tinha muitas dúvidas. Desde o início do trabalho com a nossa consultora Laura me senti desafiada a dar atenção aos pontos em que o meu negócio mais precisava, o que foi incrível pois consegui enxergar com mais clareza onde estávamos indo bem e onde precisávamos melhorar. As nossas reuniões discutindo como poderíamos ser mais inovadores me trazia muitas soluções para problemas que eu não imaginava que poderiam ser solucionados com poucos recursos e em alguns casos até nenhum”, destaca Elisa.
No ALI, os consultores realizam atendimetno in loco, de forma totalmente gratuita. O empreendedor recebe orientação personalizada para o negócio sem precisar sair da sua empresa e sem nenhum custo. “Ter participado do ALI foi uma experiência excelente e me surpreendeu pela qualidade e assertividade para as soluções do meu negócio. Eu fiquei muito feliz em ter participado e com o resultado, pois hoje me sinto mais madura e mais preparada para aproveitar as oportunidades e me inovar de maneira inteligente”, diz a empreendedora.
Atualmente, a Sapatos E. Marchi segue tendo como principal ponto de venda o site, o que garante à marca ultrapassar a barreira geográfica e ser hoje uma marca reconhecida nacionalmente no segmento de sapatos artesanais.
O negócio é, sem dúvidas, uma quebra de paradigmas em uma sociedade que está cada vez mais habituada ao fast fashion. “Não é fácil vender sapatos feitos à mão pela internet. No início, muitas pessoas ainda tinham receito em fazer este tipo de compra por não poder ver e provar o produto pessoalmente, mas conforme fomos nos aperfeiçoando, também ganhamos a confiança dos nossos clientes”, avalia a fundadora.
Para Elisa, o momento atual é de incertezas para os negócios, o que reforça a necessidade de o empreendedor buscar apoio de entidades de fomento ao empreendedorismo e à inovação, como o Sebrae. Ela acredita que, mais do que nunca, esta é a hora e a vez dos pequenos negócios. “As pequenas empresas têm vantagens em relação às maiores, como a facilidade de nos adaptarmos à novas situações e inovarmos com mais frequência. O ALI é um exemplo de iniciativa que pode ser crucial neste momento”, finaliza.
Empresas de todo o estado podem buscar apoio do Sebrae através do projeto Agentes Locais de Inovação, pelo telefone 0800 570 0800.