O fotógrafo joinvilense Roger William Munhoz não ficou imune aos efeitos da pandemia do novo Coronavírus. Como tantos outros trabalhadores, ele precisou alterar rotinas e se adaptar à atual realidade econômica e social, mas acabou tirando boas lições dessas mudanças. Munhoz é um dos 412 mil microempreendedores individuais catarinenses.
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Registrar as belezas e particularidades da adolescência foi o nicho encontrado por Roger, fotógrafo há oito anos e MEI desde 2015. O foco são ensaios fotográficos e festas de garotas entre 13 e 19 anos, mas como os eventos estão suspensos, os portfólios ganharam prioridade, adaptados para o cenário de crise.
Além de reorganizar os procedimentos para garantir a segurança de todos os envolvidos no ensaio, Munhoz ajustou o orçamento para não perder clientes. E se deu bem. Ao oferecer ensaios de uma hora, por menos da metade do preço original do de três horas, a procura aumentou 30%, segundo ele.
“As pessoas que não tinham condições de comprar o ensaio completo agora estão comprando o de uma hora”, diz o fotógrafo, que manterá os valores reduzidos após a pandemia, além de reforçar a interação com seu público nas redes sociais.