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Kit para comemorar aniversário em casa é estratégia de empresa de Xanxerê

A festa de aniversário tão aguardada e planejada nos mínimos detalhes com decoração temática, contratação de fornecedores para doces e salgados e a confecção de lembranças personalizadas ficou em segundo plano neste ano em função da pandemia da Covid-19.
Por Redação
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Muitos pais cancelaram as celebrações e precisaram de alternativas para lidar com as frustrações de seus filhos. Situação delicada para às famílias e ainda mais para as empresas do setor que sofrem com os reflexos econômicos.

“Com essa crise perdemos tudo! Nos últimos dois meses foram cancelados todos os eventos, devolvido aos clientes os valores pagos antecipadamente e os contratos que estavam em negociação não foram efetivados. Porém, o que nos preocupa é não ter previsão para retornar às atividades, principalmente porque temos quatro funcionários diretos e três indiretos”, relata a sócia-proprietária da Labibi Festas e Eventos e da Labibi Personalizados, Simoni Francelise Zanin Scapin, do município de Xanxerê, no oeste catarinense.

Ao lado do marido Welinton Luis Semprebom, Simoni trabalha desde 2013 com a confecção de lembranças de aniversários e casamentos, além de produtos personalizados. Em janeiro deste ano, o casal decidiu ampliar as opções de atuação ao adquirir um espaço para a Casa de Eventos, com capacidade para 120 convidados. “Ninguém imaginaria o cenário que vivemos com a pandemia. Chegamos ao ponto de pensar em demitir todos os funcionários e de trabalhar apenas o casal para a produção de alguns brindes. Neste ponto, começamos a procurar na internet inspirações para adaptar em nossos negócios. Assim surgiu a Caixa Box: sua festa em casa”, relata o empresário.

O casal elaborou alguns protótipos para definição da embalagem adequada e os produtos que integrariam os kits. Para validar a ideia os empresários buscaram orientações do programa Agentes Locais de Inovação (ALI), do Sebrae/SC. “A partir das dores e das necessidades dos clientes no momento atual buscamos validar um novo produto com apoio da bolsista pelo CNPQ Aline Pompermayer. Então, começamos a divulgar. Teve uma boa aceitação e já tivemos vendas, mas não como esperávamos, até porque as pessoas estão priorizando apenas os produtos essenciais. Assim, o que tem nos mantido nesse período é a produção de máscaras personalizadas, e claro a Caixa Box, que começamos recentemente”, comenta Simoni ao agradecer o apoio da entidade na melhoria da empresa, no incentivo para inovações e em estratégias para alavancar as vendas. 

A analista técnica do Sebrae/SC, Marieli Aline Musskopf, enfatiza que na região oeste o programa ALI atende 60 empresas com o objetivo de promover a prática continuada de ações de inovação nas empresas de pequeno porte a partir de orientação proativa, gratuita e personalizada.