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Sebrae/SC entrega o Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo de São Francisco do Sul

Lançamento aconteceu na sexta-feira (21). Município agora tem estratégias e objetivos traçados para o incremento do setor nos próximos dez anos
Por Redação
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Agora, São Francisco do Sul tem objetivos e estratégias bem definidos para o turismo nos próximos dez anos. Isso porque foi lançado na sexta-feira (21) o Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo (PDTIS), um instrumento de políticas públicas que tem a missão de promover o desenvolvimento sustentável do setor por meio da valorização dos atrativos naturais e histórico-culturais, oferecendo experiências memoráveis aos turistas que visitam a cidade. A entrega para a Prefeitura foi feita pelo Sebrae/SC, que geriu a elaboração do plano por meio do Programa Cidade Empreendedora.

O Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo começou a ser desenvolvido em agosto de 2019 com a colaboração ativa de vários setores da sociedade e do poder público. O objetivo foi traçar um diagnóstico do turismo do município baseado na oferta, na infraestrutura e nos serviços públicos voltados para a área. A partir daí, elaborou-se, com a ajuda do Sebrae, estratégias e ações de desenvolvimento do setor a longo prazo. O patrimônio histórico, as praias e o transporte náutico, as três principais vocações de São Francisco do Sul como destino turístico, deverão estar no pacote.

“O que se pretende com o plano é que São Francisco do Sul seja reconhecida até 2030 como um dos principais destinos turísticos, históricos e náuticos do país, e uma referência em sustentabilidade”, frisa Carlos Cappelini, consultor credenciado do Sebrae.
Segundo ele, os gestores poderão a partir de agora tomar decisões mais acertadas, definir os recursos necessários e, assim, acelerar o processo de desenvolvimento turístico do município. Aliás, ele lembra que as câmaras de vereadores logo começarão a discutir os orçamentos dos municípios para 2021, o que torna o PDTIS estratégico por orientar aquilo que precisa ser feito no âmbito turístico.

“Em anos anteriores, essa talvez fosse uma discussão mais abstrata, de quanto dinheiro se precisa ou não precisa, mas agora temos no plano uma estimativa do que o município precisa para promover o desenvolvimento da atividade turística nos próximos anos. Essa, agora, é um discussão pautada em dados”, avalia Cappelini, lembrando que, futuramente, o plano pode facilitar o acesso a recursos do Ministério do Turismo, de bancos nacionais e de outros órgãos de fomento.

Na opinião de Jaime Arcino Dias Jrl, gerente regional do Sebrae, “o Plano de Desenvolvimento do Turismo passa a ser uma ferramenta indispensável para qualquer ação que seja voltada ao turismo, seja pela importância do turismo na economia do município ou pela valorização dos atrativos naturais, culturais e turísticos. Será a bússola para investimentos de médio e longo prazo, um grande legado que fica para o município”.