O segundo dia do Encontro de Dirigentes, que ocorre no Hotel Majestic em Florianópolis e reúne lideranças de todas as unidades do Sebrae do país, será marcado pelas reflexões sobre a atuação do Sebrae e pela participação ativa do grupo. O presidente do Sebrae, Décio Lima, abriu o dia ressaltando a importância do envolvimento de todos na construção do planejamento para o próximo quadriênio.
“O grande momento que teremos no dia de hoje será ouvir os participantes. Momento para democratizar a estratégia a todos. Nós queremos fazer com que o dia de hoje seja produtivo para que possamos sair daqui mais apaixonados do que quando entramos”, enfatizou Lima. Já o presidente do Conselho Deliberativo Nacional (CDN), José Zeferino Pedrozo, pontuou que esse novo ciclo em construção torna-se ainda mais relevante para que todos trabalhem integrados e em uma só direção nos próximos anos. “Quem pensa e planeja constrói pontos para o futuro”, ressaltou.
O primeiro painel do dia teve como tema “De onde viemos e aonde chegamos?” e contou com a participação do diretor-técnico do Nacional, Bruno Quick, de Sandra Amarilha, diretora-técnica do Sebrae/MS, e de Luiz Alberto Amorim, diretor superintendente do Sebrae/PB. Quick fez uma breve retrospectiva do Sebrae destacando os principais pontos da história da instituição e também ressaltou a importância da união entre as unidades do Sebrae.
“O nosso projeto de planejamento deve ser participativo. Para honrar o modelo organizacional em rede, as coisas precisam nascer de forma colaborativa. O nosso planejamento deve reconhecer a diversidade e regionalidade do nosso país”, pontuou o diretor-técnico.
Luiz Alberto Amorim, que está há mais de 40 anos no Sebrae, observou que a bandeira do empreendedorismo tem que estar presente em todas as instâncias do planejamento e que é importante olhar com atenção questões como digitalização, competitividade, produtividade e inclusão, além de levar em consideração a regionalização. “Nós temos que olhar para o monte de gente que não está empreendendo e nem está empregado, mas que pode ter no Sebrae o apoio para ter renda. Precisamos ter uma leitura mais próxima do que é a realidade do nosso país”.